Riachos paranaenses são avaliados em artigo científico

Pesquisadores do NAPI Biodiversidade compõe a equipe do trabalho

Quando pensamos em ações humanas e o impacto negativo na Terra, logo nossa mente nos remete ao desmatamento, queimadas e aos solos desnutridos e secos. Esses impactos antrópicos, ou seja, causados pelo ser humano, não ficam restritos apenas ao solo firme, mas também provoca prejuízo na qualidade das águas.

 

Por isso, os pesquisadores do NAPI Biodiversidade participaram do desenvolvimento do artigo “Usos antropogênicos da terra levam a mudanças nas variáveis ​​limnológicas em riachos neotropicais”, publicado no periódico Environmental Monitoring and Assessment. O objetivo do trabalho é verificar os valores abióticos registrados em riachos de diferentes categorias de uso do solo, comparando-os com os limites estabelecidos pela legislação nacional, a fim de verificar o real impacto do uso irresponsável de solo em nossas águas. 

 

A importância de se verificar os fatores abióticos é para entender a proporção dos componentes não vivos desses ambientes, como temperatura, sais minerais, oxigênio, água e solo.

 

Assim, os doutorandos Beatriz Bosquê Contieri, Jonathan Rosa, Matheus Maximilian Ratz Scoarize, Vinícius de Andrade Urbano, bem como a doutora Evanilde Benedito, selecionaram 17 riachos, localizados no Sul do Brasil, para serem analisados. Eles foram amostrados e agrupados nas categorias: urbanos, rurais e Unidades de Conservação (UC). 

 

De acordo com os pesquisadores, os principais impactos negativos ainda se encontram nos riachos urbanos, que apresentam altos níveis de condutividade, sólidos totais dissolvidos, salinidade, nitrogênio amoniacal e coliformes, ultrapassando os limites permitidos pela legislação. No entanto, infelizmente, algumas variáveis ​​nos córregos rurais e das áreas protegidas também ultrapassaram esses limites.

 

Dessa forma, a pesquisa indica que a conservação dessas águas não tem se mostrado realmente eficaz, já que até mesmo áreas especiais de conservação são vítimas dos impactos das ações do homem. Por isso, os cientistas afirmam a necessidade de existir um maior monitoramento desses ambientes e novas medidas que busquem a sua restauração. 

 

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