As matérias abordam os desafios para uma agricultura sustentável
A parceria entre o Conexão Ciência – C² e o NAPI Biodiversidade continua forte! Para quem perdeu, a plataforma de divulgação científica já possui matérias sobre o Arranjo, abordando em especial os trabalhos desenvolvidos no RESTORE. Você pode conferir as reportagens clicando nesse link.
Dessa vez, o destaque ficou por conta do NAPI Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia. As matérias “Como a ciência potencializa a agricultura brasileira?”, escrita pela bolsista do Arranjo, Mariana Manieri Pires Cardoso, e “Potenciais biotecnológicos são a chave da conservação”, escrita pela bolsista do C², Milena Massako Ito, abordaram os estudos que estão sendo desenvolvidos, os resultados já obtidos e os planos para os próximos meses de projeto.
Na matéria de Ito, há a participação do coordenador geral do Arranjo, doutor André Luiz Martinez de Oliveira, que traz um panorama geral sobre o Arranjo, abordando seus avanços, desafios e pesquisas realizadas. O coordenador afirma que o objetivo do NAPI é entender as potencialidades encontradas na biodiversidade paranaense, desde os microrganismos até as plantas e animais. A partir desses recursos naturais, é possível desenvolver remédios, técnicas aprimoradas para agricultura ou mesmo mecanismos que auxiliam no desenvolvimento de plantas.
A prática agrícola, inclusive, quando realizada de forma indiscriminada e imprudente, tem promovido ameaças à nossa biodiversidade. A exploração econômica tem alimentado plantios que ocasionam desmatamento, que utilizam de agrotóxicos e que motivam queimadas clandestinas.
Dessa forma, de acordo com o coordenador geral, o NAPI pretende atuar nessas áreas exploradas economicamente, para restaurar e manter a segurança da biodiversidade paranaense. Além disso, há o projeto de subsidiar ações públicas que criem áreas de conservação, promovendo a ampliação dos estoques de biodiversidade, bem como a recuperação daqueles que foram prejudicados.
Já na matéria “Como a ciência potencializa a agricultura brasileira?”, a Meta 2 do Arranjo, intitulada “Prospecção da biodiversidade vegetal e animal para o desenvolvimento de produtos biotecnológicos aplicados à saúde, agricultura e meio ambiente”, foi o foco. Foram realizadas entrevistas com a coordenadora institucional do NAPI na Universidade Estadual de Maringá (UEM), doutora Lindamir Hernandez Pastorini, com a coordenadora institucional na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), doutora Fabiana Gisele da Silva Pinto, e com o coordenador geral do Arranjo.
Pastorini comentou que os pesquisadores do Arranjo têm estudado para desenvolver novas técnicas auxiliares à agricultura sustentável, com espécies presentes na Floresta Estacional Semidecidual no Paraná. Esses estudos têm o objetivo de combater pragas de plantações agrícolas, bem como de desenvolver bio-herbicidas, que são gerados por meio de compostos naturais.
Além disso, também estão sendo feitas pesquisas com orquídeas, para utilização dos compostos dessas flores como auxiliadores no crescimento e desenvolvimento de outras espécies vegetais. Aliado a isso, também estão sendo desenvolvidos nanofertilizantes, com o auxílio da nanotecnologia. Dessa forma, há a preocupação com o combate aos perigos para as plantações, bem como o cuidado com a potencialização das espécies cultivadas.
O coordenador geral do NAPI Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia, afirmou que os processos em laboratório já estão se encaminhando para o fim, dando lugar a etapa de validação, para confirmar dados obtidos e encaminhar as novas técnicas para a prática na agricultura.
Para entender um pouco mais sobre essas incríveis técnicas desenvolvidas, acesse as matérias completas no site do Conexão Ciência – C²: “Como a ciência potencializa a agricultura brasileira?” e “Potenciais biotecnológicos são a chave da conservação”.