Brasil é referência em pesquisa sobre biodiversidade com ajuda do NAPI

O país ocupa a quinta posição de maior produção em pesquisa na área

O NAPI Biodiversidade tem contribuído – e muito – para o avanço da pesquisa sobre biodiversidade no Brasil! Mas, esse impacto já não se limita somente ao nosso país, tendo reflexos muito positivos quando pensamos em toda a América Latina, bem como globalmente, o que foi provado pelo relatório “Pesquisa sobre Biodiversidade em 2024: Uma perspectiva global com foco na América Latina”, da editora acadêmica holandesa Elsevier, especializada em publicação científica mundial.

 

Isso porque, de acordo com o relatório, a Universidade Estadual de Maringá (UEM), que possui diversos pesquisadores do Arranjo, está no Top 30 das instituições de ensino superior da América Latina que mais produzem sobre a biodiversidade. A UEM ocupa a quarta posição na categoria de universidades estaduais do País que mais pesquisam o tema, estando na 21ª posição entre as brasileiras e 28ª das latino-americanas.

 

São pesquisadores brasileiros que colaboram, diretamente, para que o Brasil seja reconhecido como o quinto país que mais produz pesquisa na área, ficando atrás apenas de grandes potências científicas: Estados Unidos, China, Reino Unido e Alemanha. Além disso, também colaboram para que o Brasil seja responsável por 43,5% de todas as pesquisas sobre biodiversidade na América Latina.

 

O trabalho dos cientistas do Arranjo está intimamente ligado ao NAPI Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos, que têm atuação em projetos dentro da UEM, como o Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupelia), que já produz ciência há 40 anos, além do Projeto de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (Peld).

 

“A biodiversidade é muito importante para os ecossistemas, não apenas pela sua beleza cênica ou conservação e preservação das espécies, mas porque muitas espécies também contribuem para o funcionamento dos ecossistemas, incluindo a produção primária, a produção secundária, a melhoria na qualidade de vida das populações, o lazer, o incremento da riqueza econômica e, claro, a saúde pública também”, afirma a coordenadora do NAPI Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos, doutora Claudia Bonecker. 

 

Da mesma forma, os pesquisadores da universidade maringaense vinculados ao NAPI Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia produzem diversas novas tecnologias de restauração da biodiversidade e que colaboram para o reflorestamento de áreas prejudicadas. Você pode conferir mais sobre esses avanços científicos na matéria “NAPI Biodiversidade marca presença no Paraná Faz Ciência 2024”.

 

“As indicações do relatório dão um destaque muito grande a uma universidade do interior do Estado do Paraná, que inclusive está à frente de outras universidades federais importantes no país, além de também evidenciar a contribuição do NAPI Biodiversidade, que colabora para esses resultados alcançados na produção científica da UEM. Então, é uma grande satisfação para nós que trabalhamos nesse NAPI e também para a UEM poder contribuir para a projeção científica do estado do Paraná, da região sul e do Brasil na América Latina”, aponta Bonecker. 

 

Não deixe de conferir o relatório completo elaborado pela Elsevier clicando aqui.

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