Serviços Ecossistêmicos é pauta no C²

A Meta 5 do Arranjo foi foco da matéria

O Conexão Ciência – C², plataforma de divulgação científica, é um grande parceiro do NAPI Biodiversidade. Por lá, já tivemos matérias sobre o NAPI Biodiversidade: RESTORE, que você pode conferir clicando aqui, bem como sobre o NAPI Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia, que você pode acessar por aqui.

 

Agora, é a vez de dar espaço para o NAPI Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos. Por meio da matéria “Qual o papel dos serviços ecossistêmicos na saúde pública?”, adentramos mais a fundo na Meta 5 do Arranjo, denominada “Relação de fragmentos florestais urbanos com a conservação da biodiversidade e a saúde pública”. Os biólogos, professores vinculados ao Departamento de Biologia Animal e Vegetal (BAV), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e pesquisadores da Meta 5, os doutores João Antônio Cyrino Zequi e Ana Paula Vidotto Magnoni, comentaram sobre as pesquisas e avanços desenvolvidos por eles.

 

Zequi tem como foco as pesquisas envolvendo o monitoramento de vetores de patógenos, em especial os culicídeos – que contemplam os mosquitos, pernilongos, carapanãs e sovelas. Dentro desse grupo está contido o Aedes aegypti, já muito conhecido pela população brasileira, mas que não é nossa única ameaça. Por isso, o professor alerta para a necessidade de termos cuidado e atenção com vários tipos de espécies de mosquitos e arboviroses, não focando apenas no transmissor do vírus da dengue.

 

Com uma equipe de pesquisadores, Zequi realiza o monitoramento dessa variedade de espécies nos fundos de vale, para entender seu comportamento, a sua relação com a população humana e, consequentemente, com a saúde pública. Para isso, eles realizam a coleta dos mosquitos, em áreas selecionadas, pelo método da aspiração, levando-os para laboratório para fazer testes e pesquisas de vírus.

 

Além disso, a equipe também promove estudos com animais sinantrópicos, que são aqueles que se encontram muito próximos do ser humano e que recebem, cada vez mais, condições para se aproximarem. Exemplos muito comuns são as aves, bem como os macacos-prego, um dos focos de estudo da pesquisadora Magnoni, além de outros mamíferos de médio e grande porte.

 

Esses animais silvestres podem ser transmissores de doenças e, por isso, devem ser monitorados, para que sejam verificados seus hábitos e comportamentos, desde os que vivem nos fundos de vale e áreas rurais até aqueles que estão presentes nas cidades. 

 

Para conferir mais a fundo o que tem sido desenvolvido por esses pesquisadores, não deixe de conferir a matéria do C², clicando aqui.

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