Evento ocorreu em Foz do Iguaçu, nos dias 13 e 14 de junho
A inovação é um dos pilares do NAPI Biodiversidade. Por meio de cada meta dos Arranjos, os pesquisadores desenvolvem estudos em busca de sanar problemáticas vindas da biodiversidade brasileira, além de trazer novidades para melhorar ainda mais o que já funciona em termos de preservação e conservação ambiental. A inovação move a pesquisa científica e é isso que foi apresentado durante o Summit Iguassu Valley, que aconteceu na cidade de Foz do Iguaçu, durante os dias 13 e 14 de junho.
O evento foi realizado pelo Iguassu Valley, ACIFI (Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu) e POD (Programa Oeste em Desenvolvimento). E, claro, com apoio e participação do Governo do Paraná, por meio das secretarias de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) Planejamento (SEPL), Fundação Araucária, Fomento Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR – Paraná), Celepar e Copel. Todas essas organizações juntas, com objetivo de criar um grande ecossistema de inovação, envolvendo iniciativa privada, poder público e universidades.
Doutora Fabiana Gisele da Silva Pinto apresentando durante o Iguassu Summit Valley
O evento trouxe seis eixos temáticos para serem abordados em palestras, painéis, workshops, estandes, bem como nas rodadas de negócios. Desde sobre o agronegócio, turismo, logística, educação, ESG (Ambiental, Social e Governança), até sobre transição energética.
Estavam presentes palestrantes, startups, instituições de ensino, expositores, patrocinadores e apoiadores de diversos estados brasileiros, bem como de vários países da América Latina, como Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Mais de 2,5 mil pessoas em busca de compartilhar e agregar em inovação.
E, se tem o envolvimento das universidades paranaenses, tem a participação do NAPI Biodiversidade. Durante o evento, o público pode entrar em contato com as pesquisas e avanços desenvolvidos pelo Serviços Ecossistêmicos, Recursos Genéticos e Biotecnologia e o RESTORE.
Pesquisadores do NAPI Biodiversidade
A bolsista de pós-doutorado e representante do NAPI Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos, María Martha Torres Martínez, conta que os pesquisadores tinham o objetivo de fornecer informações e divulgar seus alcances, o trabalho desenvolvido dentro de cada uma das metas, assim como os projetos em andamento.
“Participamos desse evento, já que é um espaço de integração da inovação, oportunidade perfeita para dialogar com pessoas de diversas áreas de desenvolvimento da região. Aproveitamos o espaço para interagir com profissionais de diferentes setores, trocar ideias e estabelecer potenciais parcerias”, afirma Martínez.
Pesquisadoras do NAPI Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos
O NAPI Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia levou representantes do Laboratório de Microbiologia e Biotecnologia, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). A pesquisadora Débora Marina conta que foram apresentadas as duas linhas de pesquisa do laboratório. A primeira trabalha com nanopartículas, no geral, bem como com nanopartículas verdes, que permitem a utilização de extratos vegetais e metais que sejam importantes para as plantas, como cobre ou zinco. Além disso, os pesquisadores trabalham com bioinsumos no laboratório, tendo uma relação muito próxima com diversas empresas que utilizam esses materiais.
Por aqui, já abordamos diversas pesquisas e iniciativas envolvendo nanotecnologia que são trabalhadas pelo NAPI Biodiversidade. Você pode conferir nas matérias: INCT NanoAgro é aprovado pelo CNPq, Pesquisadores do NAPI participam de workshop no Chile e NAPI Biodiversidade: RESTORE é destaque no C².
Pesquisadores do NAPI Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia
“O evento está comportando diversas empresas, várias universidades paranaenses estão presentes, além de estarem sendo expostos vários projetos em desenvolvimento e também já concluídos. Está sendo muito interessante ver toda essa interação com vários universitários e também pesquisadores, professores, pessoas de outras universidades. A gente consegue fazer bastante conexão com as pessoas aqui, já procurar parceria, com certeza, então é um evento realmente muito importante”, afirmou, durante o Summit, a representante do NAPI Biodiversidade: RESTORE e pesquisadora na Universidade Estadual de Maringá (UEM), Carolina de Sousa.
